quinta-feira, 8 de maio de 2008

Entre...

... e fique à vontade. Mas antes, por favor, limpe os pés (e a alma), ok!? Deixe tudo lá fora, coisas boas e ruins. Traga apenas a mente aberta.

Eu sei, eu sei. Isso pode parecer um pouco arrogante, mas não é. Eu estou falando por mim, não quero convencer ninguém de nada. Absolutamente. Isso é só minha filosofia barata.

Bem, antes de mais nada: não ligue pro que os outros vão falar. Não ligue mesmo, de verdade. Ou ligue, se quiser morrer mais cedo, tendo vivido apenas metade do que poderia viver (mas não se vive pela metade). Lembre: o seu compromisso, o seu único compromisso é com você mesmo e só com você. No final, é você contra você mesmo. E aí? O que você fez por você? O que você fez porque queria fazer? Não se engane: nossa consciência não (nos) perdoa.

Também não perca tempo ouvindo fofocas. Pior: criando fofocas. O tempo não volta (todo mundo sabe disso, eu sei, mas será que sabe mesmo?). E quem muito fala dos outros acaba esquecendo de si. E, como eu já disse: no fim, é você contra você mesmo. O que vai contar é o que você fez, não o seu vizinho.

Não assista muito televisão. Bom, eu acho que na nossa vida já ocorrem, diariamente, pequenos 'desconcertos' (tá bom! tá bom! alguns nem tão pequenos assim!) para nós nos preocuparmos (Por favor, você irá concordar comigo: na tv, ou passa desastre, ou passa novela. Ou você se preocupa, ou você perde tempo). E nós também podemos muito bem possuir uma opinião diferente, até mesmo divergente, da da Rede Globo. (Lembro-me de um fato: é incrível como o ser humano tende a dar mais valor ao que tem menos importância. Aposto que se você perguntar a quem estiver ao seu lado agora sobre a situação atual da África, a resposta não vai muito além de: 'Crianças morrendo de fome, Aids, desnutrição... É triste, né, amigo!?". Tente agora perguntar a quantas anda a novela das oito. Outro fato: crianças morrem de fome, Aids, desnutrição, entre tantas outras coisas, todos os dias também aqui no Brasil. É triste né, amigo? Mas o que você faz por elas?)

Compre um espelho. E sempre que tiver um problema, olhe bem dentro dele. Você vai achar a solução. Ah, o mesmo tá valendo pra felicidade. Você só vai encontrá-la lá, não se iluda. Não deposite a sua nas mãos de outras pessoas, porque isso será um peso demasiado grande pra quem tiver que levá-lo. E, tenha certeza, essa pessoa vai lhe decepcionar. Querendo ou não, ela vai. E é bom deixar claro que a culpa será toda sua.

Leia. Pinte um quadro. Faça um filme. Olhe o céu pelo menos três vezes por dia. Você verá um magnífico espetáculo. E é de graça! Percebeu que é possível, sim, ser feliz com pouco? (Lembre-se do seu espelho!).

Quando acordar, agradeça. Ao deitar, agradeça. Não importa a quem ou a que, mas agradeça. Agradeça sempre. Primeiro: você está vivo (isso quer dizer que você pode começar de novo, que você pode fazer algo pra mudar, que você pode... bom, existem várias possibilidades - como é bonita essa palavra! Escolha uma e siga em frente. Você não só pode fazer isso, você deve.). Segundo: você é dotado de braços, pernas, cérebro... e eles foram feitos para serem usados, garanto. Por que não começar agora!? É sempre tempo. (Lembro-me de outra coisa: alguém também já notou a proporção entre as partes de nosso corpo? Analise: são dois ouvidos, duas pernas, dois braços, dois olhos e apenas uma boca. Preciso falar mais?).

Plante um árvore e a veja crescer, florescer, dar frutos.

Mais uma coisa: não culpe os outros pelo que acontece em sua vida. Se está assim hoje, a culpa é sua e só sua. Não culpe ninguém pelo seu coração estar vazio, seco, por ter perdido seus sentimentos, suas emoções. Não culpe ninguém pela sua inércia perante a vida. Mas se ainda assim você quiser encontrar o culpado, eu já disse, olhe o seu espelho. Culpe a si mesmo. Se as coisas estão ruins pra você, é porque você, e só você, permitiu. (Lembre: você atrai tudo o que pensa, tudo o que deseja. Seus pensamentos criam o mundo ao seu redor. Portanto, pense coisas boas, crie coisas boas. E não se esqueça: tudo que vai também volta). Ahh, mas não seja tão severo consigo mesmo!

Não se esqueça de que fórmulas prontas só se aplicam à física e à matemática.

Tenha ambições, queira crescer sempre. Mas, cuidado! Veja lá o que você vai fazer pra conseguir.

Reserve um tempo só pra você. (Uma dúvida: quantas vezes por dia você se pergunta: como estou me sentindo? em que estou pensando? o que eu quero fazer agora? Outra: você alguma vez se perguntou isso? Tente. Você irá se compreender melhor.).

Não se culpe pelas suas dúvidas. Não se culpe se você ainda não sabe o que fazer da vida, que profissão seguir, se casa ou vai surfar no Hawaii e conhecer as ilhas do Pacífico (nesse caso, não tenha dúvidas: vá surfar no Hawaii e conhecer as ilhas do Pacífico). O mundo, a vida, as pessoas... tudo é incerto demais. Por que nós não podemos ser também?

Não seja leviano: não se brinca com os sentimentos das pessoas. Você não gostaria que fizessem isso com você, estou certa? Então, por que fazer com os outros? Seja sincero (sempre, em toda e qualquer situação, com todos e, principalmente, consigo mesmo) e o mais direto possível. Facilita!

Ahh, e não se esqueça nunca dos amigos. Nunca. Releve algumas bobagens deles e saiba que eles fazem o mesmo contigo mais freqüentemente do que você pensa. Além disso, diga-lhes sempre o quanto você os ama e admira e é feliz por tê-los ao seu lado. Faço o mesmo com sua família e com todos aqueles que você ama de verdade (de verdade, ouviu?).

Por favor, eu sei que a palavra "amor" está bastante banalizada, mas você não precisa contribuir com isso. Se não ama, não diz o contrário, cara. Repito: não seja leviano.

Não se espelhe ou compare a ninguém que não seja o melhor que você pode ser. Lembre-se: ninguém é igual a ninguém.

Escreva um livro.

Sinta-se feliz!

Bom, já deu pra perceber que eu domino como ninguém a arte da prolixidade, né? Mas eu não quero cansá-los já de cara. Então, eu vou ficando por aqui. Mas não se esqueçam: isso é apenas minha filosofia barata.

Muito obrigada!

Ahh, desculpe qualquer coisa e volte sempre!

Perguntas

Primeira: Você consegue descobrir as riquezas soterradas nas pessoas que o decepcionam, bicho?

Pense bem.
Eu não posso responder por você.

Segunda: Já entrou em guerra consigo mesmo?

Experimente.
Ou você se mata ou se compreende um pouco melhor.

Paz e Amor, bichoo! =]

Preserve sua identidade.